quarta-feira, 19 de junho de 2013

Megatelescópio permite encontrar extraterrestres

Norte-americanos convencidos que desta feita vão provar que há vida em outros planetas.

Um grupo de astrónomos norte-americanos está a desenhar um megatelescópio que permite detetar extraterrestres apenas através do calor que o corpo emite.
A concepção deste instrumento de observação do Universo está a cargo do Instituto de Astronomia da Universidade do Havai e já tem nome: Colossus. O megatelescópio vai ter 77 metros de altura (o equivalente a um prédio de 25 andares), o dobro do maior telescópio construído até agora - o E-ELT (European Extremely Large Telescope), com 39,4 metros de altura.
O funcionamento deste detetor de extraterrestres vai basear-se numa tecnologia sensível ao calor. De acordo com os responsáveis pelo projeto, será um recetor passivo que avisa os seres humanos da existência de 'aliens', mas com a particularidade de os extraterrestres não se aperceberem de que estão a ser observados.
Ao site Mashable, Jeff Kuhn, um dos astrónomos, explicou que para colocar este megatelescópio a funcionar a sua equipa está a basear-se num conceito proposto pelo físico Freeman Dyson em 1960: a Esfera de Dyson. Há 53 anos o físico defendeu a teoria de que existem civilizações tecnologicamente mais avançadas do que os seres humanos e que aproveitam a energia solar na sua totalidade, através desta Esfera.

Com este telescópio gigante a equipa de Kuhn pretende, em vez de se focar nas estrelas como os telescópios normais, concentrar-se nas superfícies dos vários planetas da galáxia e verificar se algum está a utilizar a Esfera de Dyson para captar energia solar. "Um planeta que seja opticamente escuro mas termicamente brilhante será uma evidência de civilização extraterrestre", explicou Kuhn.
Desconhece-se para já a data de construção do megatelescópio Colossus uma vez que ainda está na fase de desenho, à qual se segue o protótipo.

Por Cátia Carmo
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